segunda-feira, abril 04, 2005
ler arte
Quando entrei na Tate Modern para ver mais uma retrospectiva do Joseph Beuys no meu currículo, espantei-me com a nova forma de 'ver arte'- lia-se...na primeira sala as pessoas liam viradas para a instalação, levantavam brevemente o olhar e debruçavam-se de novo para o pequeno livro gratuito com a explicação/ descrição de cada peça. Beuys explicado democraticamente para todos, pensei. No dia seguinte na National Gallery, a mesma coisa, não se via Caravaggio, lia-se na escuridão das salas cheias, cheias de gente e de bebés a chorar. Na Serpentine não nos deram o manual de entender arte, lemos na parede que a Tomoko Takahashi tinha, ao longo de vários meses, apanhado no lixo urbano 7.600 coisas e que estavam todas ali espalhadas. Não Clara, não mexe...não, Clara!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário