sábado, fevereiro 25, 2006

chove

comboio w
Chove na rua, pinga na sala e está o Dumbo outra vez e mais outra vez a dar. O 'UMBO', queres ver o Dumbo? ahhh sim.
Já li o livro da Amelie Nothomb do post anterior e nada de extraordinário...acho que a Camila pode lê-lo aos 11... que chatice de dia... vou ver o Dumbo e fazer o mini puzzle dos números do Noddy....

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Antichrista e BI

eu e camila
Eu desenhada pela Camila e a Camila desenhada por mim

As minhas novas leituras são:
o celebérrimo Bilhete de Identidade, de Maria Filomena Mónica que tanto deu que falar para o bem e para o mal e que eu tinha de ler porque me interesso por histórias de mulheres que não viveram o que se esperava delas, e ainda mais por ser uma autobiografia.
O da Amélie Nothomb que tem este título lindo, Antichrista, sobre a amizade e rivalidades femininas numa escrita intensa e cruel.
Quem já leu?
jorge
E este é o Jorge desenhado pela Camila enquanto esperávamos pelo lanche.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

s/ título

hirschhorn w
Continuam os episódios da série O Sr. 1º Ministro, a Sra Ministra, O Sr. Comendador e a colecção dele.
E duas opiniões sobre o assunto de Eduardo Pitta e António Cerveira Pinto


sábado, fevereiro 18, 2006

Olaio&Duchamp

ao-thinkdiff-lg
ao-ifiwasnt-lg
António Olaio

Não quis ser chamado artista, sabe. Eu quis desfrutar da minha possibilidade de ser um indivíduo, e suponho tê-lo conseguido, não?
Marcel Duchamp

O artista plástico António Olaio adaptou e publicou a sua tese de doutoramento sobre Marcel Duchamp em livro:
O artista indivíduo, indivíduo enquanto imagem, espaço, conteúdo empírico de imaginar, inframince e o epílogo paranormal [(!) António encontra Rrose nas ruas de Filadélfia]. Imprescindível para compreender a produção artística de Duchamp e, sobretudo, a de agora.

António Olaio
Ser um Indivíduo chez Marcel Duchamp
Dafne Editora, 2005

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

5 manias

Depois do segundo desafio, achei que não podia fugir mais a estas correntes bloguíticas que me chateiam . Fico por aqui. Não vou desafiar ninguém mesmo que me caia em cima a maldição de Tutankamon.
Querida cara de bd e querido falta de papel aqui vão as minhas 5 manias:
1- tenho a mania que não tenho manias
2- tenho ( tinha!) a mania de não responder a estas correntes de e-mail ou por carta como as que se recebia, quando não havia computadores.
3- tenho a mania dos blogues. Viciei-me.
4- tenho a mania de tirar os pêlos das pernas com a pinça.
5- tenho a mania do preto e branco.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

a ler

Não passo de uma romântica, disfarçada de punk, bem entendido, mas ainda assim uma porcaria de uma romântica. Digo que não há futuro mas imagino que uma quantidade de coisas espantosas podem acontecer. Coisas como por exemplo voltar a ser imortal ou andar de vestido azul claro.
Sarah, já que me roubas as imagens, agora sou eu que te roubo as palavras. Imperdível na espuma dos dias.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

morreu

Álvaro Lapa morreu.Há duas ou três semanas atrás estive a ver os seus trabalhos.

arco'06 madrid

De volta ao Portugal dos pequeninos.
A saber:

1. a ministra da cultura espanhola está a negociar com a União europeia uma baixa do IVA nas obras de arte.
2. Vai tomar medidas para que as escolas visitem galerias de arte privadas, para que los ninos entendam o meio artístico.

A anos-luz, ou como dizia JS 'coisa de ricos'...

A peça mais fotografada
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a guerra

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sociedade tépida
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cityscapes, carla cruz: eu sou uma artista, o que posso fazer por ti?
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humberto duque
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desfile
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a minha peça ao pé das de Ricardo Pistola ( que vende como cerejas!)
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visitantes
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mãe, pode-se comer?
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perguntou a camila depois de ter comido algodão doce e de ter espetado o pau neste coração.
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quarta-feira, fevereiro 08, 2006

manif

Na próxima 5ª feira, 9 de Fevereiro, pelas 15 horas, um grupo de cidadãos portugueses irá manifestar a sua solidariedade para com os cidadãos dinamarqueses (cartoonistas e não-cartoonistas), na Embaixada da Dinamarca, na Rua Castilho nº 14, em Lisboa. Convidamos desde já todos os concidadãos a participarem neste acto cívico em nome de uma pedra basilar da nossa existência: a liberdade de expressão. Não nos move ódio ou ressentimento contra nenhuma religião ou causa. Mas não podemos aceitar que o medo domine a agenda do século XXI. Cidadãos livres, de um país livre que integra uma comunidade de Estados livres chamada União Europeia, publicaram num jornal privado desenhos cómicos. Não discutimos o direito de alguém a considerar esses desenhos de mau gosto. Não discutimos o direito de alguém a sentir-se ofendido. Mas consideramos inaceitável que um suposto ofendido se permita ameaçar, agredir e atentar contra a integridade física e o bom nome de quem apenas o ofendeu com palavras e desenhos num meio de comunicação livre. Não esqueçamos que a sátira – os romanos diziam mesmo "Satura quidem tota nostra est" – é um género particularmente querido a mais de dois milénios de cultura europeia, e que todas as ditaduras começam sempre por censurar os livros "de gosto duvidoso", "má moral", "blasfemos", "ofensivos à moral e aos bons costumes". Apelamos ainda ao governo da república portuguesa para que se solidarize com um país europeu que partilha connosco um projecto de união que, a par do progresso económico, pretende assegurar aos seus membros, Estados e Cidadãos, a liberdade de expressão e os valores democráticos a que sentimos ter direito.
Pela liberdade de expressão, nos subscrevemos
Rui Zink (916919331)
Manuel João Ramos (919258585)
Luísa Jacobetty

muçulmana fálica

livros24-6-01pb
Volto já.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

O Peixe

clara peixe web
O peixe da Clara espantou a Pilar e a Sandra e deixou-nos a nós, pai e mãe, babados. Circulou pelas salas dos Calafates, como facto único na carreira daquelas educadoras. Fiquei a saber que também há tabelas relativas à idade e capacidade de representação, como há para o peso, altura e perímetro cefálico. A Clara está no percentil dos 3, 3 anos e meio, identificou e representou...é caso para se dizer, filho de peixe sabe nadar. E fez questão que a Sandra assinasse Clara e Camila!
clara cara web
...e esta é a sua primeira cara, ou a primeira perceptível aqui, na 5º dimensão...

sábado, fevereiro 04, 2006

Mister i

misteri
Mister i já anda por aí e eu quero-o! Lewis Trondheim o grande vencedor de Angoulême 2006, tem uma vasta obra como desenhador e como argumentista.
Gosto imenso do seu traço minimal e das histórias sem palavras e sequênciais como se fossem frames cinema de animação de Mister O
mistero
e agora também de Mister i. Sou completamente fã!
paparacontecouv
Outro livro que lindo de morrer com os desenhos minimalistas de José Parrondo, outro géniozinho, e um argumento fantástico de Trondheim é Papa Raconte, não editado em português.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

borboletas e cidadania

Parece que os e-mails enviados para a CML, a alertar o mau estado de conservação do painel das borboletas de Sá Nogueira, resultaram! Parabéns amnésia, parabéns becos! obrigada abrupto! e a todos que enviaram um e-mail!

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Maomé

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Nam June Paik e Periférica

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Nam June Paik, TV- Buddha, 1974
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Nam June Paik, Charlotte Moorman, TV- Bra for Living Sculture, 1969

Morreu o Nam June Paik e acabou a revista Periférica, li hoje com dois dias de atraso no Público. Lembram-se da exposição The Electronic Super Highway: Travels with Nam June Paik na Culturgest em 1996? Inesquecível! Tiveram de alterar o quadro eléctrico para aguentar tanto video ligado em simultâneo... e vieram 4 assistentes engenheiros de Paik para montar a super auto-estrada da informação...

e... acabou a Periférica...

Está à venda o último nº da Periférica, a revista irreverente de literatura que nasceu numa aldeola em Trás-os Montes, Vilarelho de Jales. Fica o consolo de ter sido entrevistada pelo Fernando Gouveia e de ter publicado um porte folio de ilustração no nº 12.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Nas Escadinha do Duque

gafitti
mais grafittis do pensamiento libre.
E hoje, a Teresa e a Lena, vão à conservatória da Fontes Pereira de Melo em Lisboa, tentar casar. Um verdadeiro happening que levanta de novo a questão do casamento homossexual. O curioso é que foram duas mulheres que aceitaram esta exposição mediática, contrariando a reserva e a discrição do lesbianismo por oposição ao exibicionismo dos gays.