quarta-feira, dezembro 27, 2006

Espiritismo

espirit web
Publicada na revista Pública para ilustrar um artigo sobre espiritismo. A tónica recomendada pela editora foi no sentido de evitar cair em clichés sobre o assunto. Difícil. O espiritismo para mim é comunicar com os mortos. Ponto. Em Portugal tem um não sei quê de glamoroso, foram interditados e perseguidos por Salazar. E tudo o que foi proibido ganha um sabor especial na História. É proibido proibir, pois claro! O outro desenho está aqui.

domingo, dezembro 24, 2006

Bom Natal

natal blog06
Apesar de poder ofender crentes de outras religiões e não-crentes, o UNDERWORLD prefere a politicamente incorrecta saudação, FELIZ NATAL.!

terça-feira, dezembro 19, 2006

cartoon nº3

aborto1web
Por um planeamento familiar eficaz.
E aqui mora o Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Sim!

mãe
Este blog vai entrar em campanha pelo sim há despenalização do aborto.
Por uma saúde pública digna e adequada à sociedade contemporânea.

sábado, dezembro 09, 2006

madonna

pintura w
Mais um auto-retrato com as infantas C+C. Este tem já lugar reservado numa parede.
Faz parte de uma série baseada em pinturas renascentistas da Virgem e do Menino ( preferencialmente as representações da Virgem do Leite, para mim as da Mama) com um processo de trabalho que passa por fotografar as amigas mães a darem de mamar em pose semelhante á da pintura escolhida.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

eu, eu ,eu (e o meu irmão)

eu e o meu irmão web
Toda a família na Pais e Filhos, entrevistada pela Sarah
A primeira foi a Camila na rúbrica O Mundo é Teu, a seguir o Jorge e a Clara num artigo sobre ser pai na segunda metade da vida e agora chegou a minha vez, na rubrica, Velha Infância. Eu e o meu irmão ( no Algarve?) por volta de 1967/68 a preto e branco.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

O que aconteceu à Bedeteca?

Excerto da entrevista ao vereador da cultural da CML, José Amaral Lopes na Artecapital.net.

P: Mas no caso da Bedeteca, que tem iniciativas com um reconhecimento internacional, não subsiste o problema de não haver um orçamento que lhe permita ter uma actividade regular? No caso do Museu da Cidade eu não me referia a ter exposições permanentes, mas temporárias com uma programação coerente…

R: O problema é que não vale a pena estarmos a fazer as coisas em cima do joelho. A Bedeteca e outros equipamentos têm de ser reorganizados, e quando se tem de estabelecer prioridades há essas falhas.
Em termos de necessidades da cidade hoje em dia, um decisor político e público deve estar atento a esta dinâmica. isto é, se a Câmara se fechar, se olhar só para o seu umbigo e para a programação autónoma, ficando alheia a tudo o que se passa à sua volta, alheia à dinâmica dos galeristas, dos criadores e das grandes exposições internacionais, poder-se-á dizer: “Tem a sua programação, está a fazer o seu papel”. Mas não está a responder à dinâmica da sociedade e da comunidade em que está inserida. Não deve olhar só para o bom funcionamento dos seus equipamentos do ponto de vista interno, mas ter capacidade de não inviabilizar ou, pelo menos, de não dificultar; deve facilitar, promover.
A conciliação desses dois objectivos, quando os meios não são suficientes para todos, dificulta a gestão de um ou de outro, por isso muitas vezes acontecem falhas. Tenho plena consciência de que há muita coisa que deveria fazer melhor, mas quando não é possível e temos de optar, depois de ouvir e de me reunir com muitas pessoas, incluindo os próprios agentes, tenho tomado decisões que, às vezes, são inevitáveis, porque o prejuízo é irrecuperável.
A mostra de colecções da própria Câmara, o estabelecimento de uma programação regular, mesmo que se atrase, tem tempo e nunca perde oportunidade de vir a ser concretizada. Mas o que é irrecuperável, porqu essas coisas não se repetem, é perder-se uma exposição internacional, perder-se a dinâmica do mercado, não estar atento àquilo que os agentes e o sector fazem, passarem os anos sem se dar resposta a isso.
(....)


A confinidade da Bedeteca, além do claro desinvestimento no equipamento, é sobretudo na indefinição de objectivos, de estratégias e de enquadramento da sua acção e programação nas directrizes gerais da área na cultura da CML.
Exemplo:
O problema dos livros de banda desenhada encaixotados, foi resolvido temporariamente, em cima do joelho ( para citar uma frase de José Amaral Lopes) transformando uma das salas de exposição em biblioteca, e será certamente o destino da outra sala de exposições quando os caixotes se multiplicarem de novo. A Ilustração Portuguesa foi extinta sem nenhuma explicação dos responsáveis políticos e sem nenhuma aviso da parte da coordenação, não foi só ao nível do investimento financeiro que a Bedeteca perdeu terreno, o mais grave foi a sua perda de autonomia e capacidade de decisão, relativas até a pequenos gestos como um envio de um e-mail explicativo sobre o que aconteceu à Ilustração Portuguesa.
Bedeteca vai sim, continuar a trabalhar em cima do joelho, ao sabor do que aparece, sem objectivos nem estratégias. A tentar apenas manter a cabeça de fora. E sei que não é pouco.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Porta fantasma

fantasma
Tinha esta foto guardada no telemóvel, e ilustra o olhar perceptivo de uma outra realidade, a da Clara. Esta é a porta da nossa casa. e pensei que tinha uma filha com poderes paranormais, quando ela apontou para o vazio e disse: um fantasma!
-Um fantasma? Aonde?
-Ali!
-Onde?
-Aqui!
-A porta?
-Sim.
E disse-me onde estavam os olhos e o nariz. Boca não tinha, este fantasma.