Durante a convalescença da gastroenterite viral da Clara, embrulhei-me com intensidade nos livros.
Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde de Mário de Carvalho, levou-me até ao sul do país no tempo dos romanos e dos primeiros cristãos que grafitavam peixes,
(ichthus em grego é um anagrama de cristo), nas paredes e que se punham à porta das termas aos berros, é uma vergonha os corpos nus. Depois fui até ao estreito de Gibraltar seguindo a rota do narcotráfego com
A Rainha do Sul do Arturo Pérez- Reverte, num vai vem entre Marrocos, Gibraltar, Algeciras, Marbella, Estepona, Málaga. Costa portuguesa, nada. Até no negócio do narcotráfego os espanhóis estão noutra dimensão.

E vá-se lá saber porquê esta ausência definiu-se na minha cabeça com a imagem do comandade de polícia português, matreiro e tonto, coitado, no filme Macau de Joseph von Sternberg com Robert Mitchum

e a Jane Russel

que vi à pouco tempo o dvd da colecção Clássicos do Público.