Já estou no continente, mas enquanto não terminar Mau Tempo No Canal , de Vitorino Nemésio, ainda estou por lá, não em Sta Maria nem em S. Miguel, mas no Faial a ver o pico do Pico.
Sta Maria foi uma revelação, S. Miguel fez-me ter a certeza que prefiro as ilhas do grupo central. Falta conhecer a Graciosa, Flores e Corvo. Viciei-me em verde, névoas e mar. Nas hortências, no pimentão com queijo fresco, no ananás, nas vacas de todas as cores.
Este ano não fomos ver as baleias e os golfinhos. ohhh! Fica para as próximas férias.
4 comentários:
Li esse livro há muito tempo, confesso que já não me lembro.
Bons, eeses teus vicios. Eu lembro-me de gostar de comer peixes que só comi por lá ...peixe porco...achoeu que era um deles.
E Rabo de Peixe onde o sotaque se cerra?
ei mb ainda pensei em mandar-te um sms para saber se andavas por lá, mas com tanta névoa e curvas, atã nã é qui m' esquessi?!
o livro Mau tempo no canal é lindo, daqueles que não se consegue parar de ler. Passa-se em 1918/19, uma história de amor entre duas famílias que se odeiam serve para descrever a vida e os costumes dos açoreanos: os muito ricos, donos das ilhas e os muito muito pobres que mal falam português. O Némesio transcreve essa pronuncia cerrada na perfeição.
Rabo de Peixe tem crianças e crianças e crianças, nas ruas. As casas são hiper coloridas, cor e cor e sujidade e pobreza: já sei onde se inspirou o Taveira para as cores da zona J...ehehe!
uma terra do nunca, mal cheirosa, com grafittis políticos do BE.
Os miseráveis têm de facto muitos filhos...
O lírio, o encharéu , a veja. Lírio grelhado com molho de maracujá é muito bom. No Alabote, Ribeira Grande ( ao lado de Rabo de Peixe)
Maracujá...tinha-me esquecido...
Acabei de ver o desenho de um Império num blog que tenho linkado, O "bonecos de bolso"...
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