terça-feira, janeiro 31, 2006
Novas Cartas Portuguesas
Previsível: este é o livro recém chegado à mesinha de cabeceira. Este célebre livro na história da literatura e do movimento feminista português foi censurado e de venda proibida em 1972. As três autoras tiveram un processo judicial e foram proibidas de sair do país e de serem referidas na imprensa da época.Só com o 25 de Abril, é que deixaram de ser reféns dos grunhos e a situação normalizou-se.
Adoro o poster do homem na lua! E são lindas de morrer!
sexta-feira, janeiro 27, 2006
feministas
JANTAR DE HOMENAGEM ÀS FEMINISTAS DAS DÉCADAS DE 70 E 80
SÁBADO, 28 DE JANEIRO DE 2006
20 H, NO MERCADO DA RIBEIRA
A UMAR- União de Mulheres Alternativa e Resposta faz no próximo ano 30 anos. está a dinamizar um Centro de Documentação e Arquivo Feminista, tendo sido entregue parte do espólio de organizações feministas dos anos 70/80: IDM (Informação/Documentação/Mulheres) e Cooperativa Editorial de Mulheres.
A Cristiane Pena pediu-me uma obra para o leilão que reverte a favor do Centro de Documentação e Arquivo e lá vou eu jantar. A mesa das artistas chama-se, eheheh, Guerilla Girls! mas não vamos com máscaras de macacóides.
Este é o desenho que vai ser leiloado, chama-se Bill e Hillary e é sobre a ascenção ao poder das mulheres através das suas relações pessoais com os homens.
SÁBADO, 28 DE JANEIRO DE 2006
20 H, NO MERCADO DA RIBEIRA
A UMAR- União de Mulheres Alternativa e Resposta faz no próximo ano 30 anos. está a dinamizar um Centro de Documentação e Arquivo Feminista, tendo sido entregue parte do espólio de organizações feministas dos anos 70/80: IDM (Informação/Documentação/Mulheres) e Cooperativa Editorial de Mulheres.
A Cristiane Pena pediu-me uma obra para o leilão que reverte a favor do Centro de Documentação e Arquivo e lá vou eu jantar. A mesa das artistas chama-se, eheheh, Guerilla Girls! mas não vamos com máscaras de macacóides.
Este é o desenho que vai ser leiloado, chama-se Bill e Hillary e é sobre a ascenção ao poder das mulheres através das suas relações pessoais com os homens.
quinta-feira, janeiro 26, 2006
Porto, vol II
Humberto Duque
No meu tempo não havia residências artísticas, hoje, tão em voga.O mais próximo da residência artística que fiz, foi pernoitar uma noite no fim de semana passado, no último andar do espaço da MCO reservado para residências e onde conheci o 1º artista a habitar o espaço, Humberto Duque, um jovem mexicano que tem estado em digressão, Alemanha, Japão e agora até Abril no Porto. A linguagem é como a minha, desenho e gramáticas da bd e ilustração, mas não fazemos bd,( eu como se sabe, já fiz nos anos 80) o Humberto nem gosta de ler, nem conhece autores nem tendências.
Os meus anfitriões, Maria do Carmo e Baltazar Torres, pediram-me para desenhar nas paredes do meu quarto- cela. Desenhei ao acordar estremunhada, no domingo, dia de eleições, os brinquedos do sr. presidente. Ainda não sabia quem iria ser o dono do urso cego e ferido e do coelho perneta desdentado.
quarta-feira, janeiro 25, 2006
borboletear pelo Porto
Nuno Ramalho, galeria Graça . Brandão
ANSCHOOL II
kilómetros de cartão e de fita - cola castanha e metásteses por todo o lado, mapas, globos, pessoas. O melhor foi ver as imagens de referência de Thomas Hirschhorn, salas de escola, salas de jogos, manifestações e lugares (árabes) para votar.
Thomas Hirschhorn, Serralves
Eu também acho que a arte não é perfeita e que o erro faz parte da arte e da vida, assim como a morte.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
os blogues depois das eleições
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Porto
Bou ao Porto em negócios, mas benho a tempo de ir botar no domingo.
Já tinha saudades de ir ao Porto, a capital da arte!carago!
quarta-feira, janeiro 18, 2006
terça-feira, janeiro 17, 2006
sábado, janeiro 14, 2006
quarta-feira, janeiro 11, 2006
arte e poder e o poder da arte
No meio da tempestade cultural com raio e coriscos no D.Maria I, no CCB, no Museu do Chiado, nos livreiros, e-mails a apelar aos artistas o fim da indiferença e a demissão da Ministra, inaugura amanhã, ironicamente uma exposição da colecção de Serralves na Assembleia da República chamada ' O Poder da Arte' que era para se ter chamado, ' Arte e Poder', título censurado, por um funcionário topo de gama da república que achou certamente, no alto da sua sabedoria e lógica política que caía mal nos corredores do poder uma reflexão sobre si próprio. O Poder da Arte e Arte e Poder têm significados e discursos diferenciados.
São coisas diferentes. Assim não há velas que nos salvem!
São coisas diferentes. Assim não há velas que nos salvem!
terça-feira, janeiro 10, 2006
o cromo
Já está visível a colecção Pastéis de Belém organizada pelo Luís Felix. A primeira colecção do género, chamada salvo erro português suave, foi em 1996. O meu cromo favorito é este do Alex Gozblau. Reparem no detalhe, colecção bota de elástico. Genial.
segunda-feira, janeiro 09, 2006
Estranha lucidez
'Em Portugal houve sempre um ódio à arte contemporânea'
Raquel Henriques da Silva, Pública, 8.01
Raquel Henriques da Silva, Pública, 8.01
sábado, janeiro 07, 2006
propaganda
Esta banda desenhada de Nuno Saraiva, Jorge Costa e Miguel Reis é um delírio. Os candidados a presidente vão de táxi para a corrida a Belém, excepto o Louçã que vai de autocarro.O táxi começa a andar para o passado e os candidatos revêem situações e acontecimentos nada simpáticos e que deveriam estar esquecidos e quietos no fundo dos tempos. Hilariante, com alusões óbvias ao Regresso ao Futuro de Robert Zemeckis. A não perder, é certamente a melhor produção propagandística realizada para a corrida a Belém.
quinta-feira, janeiro 05, 2006
terça-feira, janeiro 03, 2006
segunda-feira, janeiro 02, 2006
oito
A Camila gostou bastante deste video ' eight' do par de artistas Teresa Hubbard e Alexander Birchler sobre a festa de anos estragada pela chuva. Vimos no CGAC. É muito triste mãe, olha já acabou agora vai começar tudo de novo.
Fico orgulhosa com os comentários da Camila, da sua percepção e do seu olhar já treinado. Mãe babada. Ficámos as três sentadas no escuro em frente a uma parede de imagens só para nós.A Clara fascinada certamente com a escala e nós envolvidas na tristeza.
domingo, janeiro 01, 2006
dias santos
Estava um frio de rachar, como eu gosto de sentir, em Santiago de Compostela.
Visitámos igrejas, tesouros e o Centro Galego de Arte Contemporânea desenhado pelo Siza Vieira. O costume, museus e igrejas,igrejas e museus, andar na rua ao calhas e vimos:
muitas almas a arder no inferno,
o que restou do belo coro românico da catedral do Mestre Mateo que foi substituído por um barroco ao gosto da época e a Frida Kahlo na pequena e simpática Fundação Caixa Galicia que vem para o CCB no próximo mês.
Proibido fotografar, excepto o altar dos mortos que lhe foi dedicado.
Um rodopio, as pessoas acotovelavam-se em frente às obras e à entrada fila de espera numa banalíssima terça-feira.
Eheheheheheheheheeh!
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